quinta-feira, 26 de julho de 2018

PELO DIREITO DE SER QUEM SOMOS E POR MAIS EMPATIA, PELO AMOR DAQUILO QUE VOCÊ ACREDITA. MAIS AMOR, POR FAVOR!

Aviso aos navegantes: PELO DIREITO DE SER QUEM SOMOS E POR MAIS EMPATIA, PELO AMOR DAQUILO QUE VOCÊ ACREDITA. MAIS AMOR, POR FAVOR!

Há uma semana postei no meu Facebook um vídeo sobre ser gay e sobre como a sociedade e nós lhe damos com isso, em especial, os afeminados desde a infância, que era o meu caso. Sempre fui chamado de bixinha, viadinho, mocinha, e outras palavras desse nível, pois bem, um dia depois do post, es que no quadro de anotações da sala onde eu trabalho, isso mesmo, no meu trabalho, eu percebi a seguinte anotação: “LUCAS POC” (Poc, gíria para viadinho, bixinha, e todos esses sinônimos que vivenciei a minha vida toda), segue a foto para mostrar o fato.
Um colega de trabalho, achando que tem intimidade, escreveu essa “brincadeira”, mas só disse que foi ele quem escreveu, depois de eu ter colocado toda a equipe para conversar, me pediu desculpas e deu a explicação que não é homofóbico, tem parentes gays e lésbicas (o que não garante de forma alguma você deixar de ser homofóbico). Pois bem, essa não é a primeira vez que passo por algo dessa natureza no meu trabalho atual (em ambiente profissional, nunca tinha passado por essas situações), além disso, um colega de equipe me disse o seguinte, após o fato: “cara, com você aprendi a ver como é difícil para vocês viver. Vejo como você tem que se provar muito para ter algo que outros recebem sem esforço, e como as pessoas não te respeitam. E mesmo com tudo para dar errado, pela sua história de vida, e pelo que tem passado você ainda luta”.
Me peguei refletindo sobre o por que de uma orientação sexual, ou identidade de gênero que não segue o padrão é motivo de “piadinha”, ou pior, ser perseguido e violentado, mas infelizmente não encontrei respostas racionais para a reflexão.
Sofri quando criança, sofri quando adolescente, sofro enquanto adulto, será que terei que sofrer até quando? E eu, não é apenas um eu, somos nós, é um coletivo, seja gay, lésbica, trans, negro, pobre. Até quando o diferente será chacota? Até quando ser fora da curva padrão causará isso nas pessoas? Reflitam: eu, Lucas, faço uma pós-graduação, estou numa empresa grande, com pessoas “civilizadas” e “educadas” e ainda assim, isso aconteceu comigo, quantos de nós, ‘diferentes’, sofremos em cada esquina, cada boteco, micro, média e grandes empresas? Por isso, eu só peço, ou melhor, eu imploro para que antes que faça uma piadinha sobre o ‘viadinho’, a ‘sapatão’, a ‘gordona’, a ‘negrinha’, ou qualquer outra manifestação do ser humano, reflita se você gostaria que fizessem o mesmo com você, daí a empatia.
E o porquê desse texto? Para indicar o início de um pensamento, mínimo que seja, em você. E que antes que diga que LGBT’s querem mais diretos que héteros, que existe ‘heterofobia’, ou que cotas são um absurdo, pense sobre os privilégios mínimos que já obteve, ainda que este privilégio tenha sido não ser xingado na rua, no seu trabalho, apanhado de alguém só por expressar seu amor, não ser queimado enquanto dorme numa calçada, ou chamado de macaco. Sim, só isso já é um privilégio que você tem.
Reflita, eu imploro! A desconstrução da nossa ignorância é diária, e tem que ser constante, regada a conhecimento. E para aqueles que se apegam há algum preceito religioso para julgamentos eu só tenho a dizer: ame ao próximo como a ti mesmo, pois com a mesma metida que julgares também serás julgado.
Mais amor, por favor! E se não for me exceder, um pouco de empatia que é isso que o mundo quer ver!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

La La Land – Cantando estações: Todo meu amor e uma parte ainda a doer

La La Land e sua capacidade de impressionar. Todo mundo fala de filmes que concorrem ao Oscar, ou pelo menos a crítica toda corre para assistir e seguir a maresia que geralmente é: falar bem. Ou quando o seu senso crítico é altamente apurado ou, talvez, você seja apenas mais um hate da Internet afagado pelas graças de trabalhar com isso, irá criticar. Mas, voltando ao ponto central, é óbvio e chega a ser meio clichê, porém, não tem como negar que o número de abertura de La La Land nos empolga, apresenta uma cidade regada a trânsito e engarrafamento de milhões de corações que aspiram por uma chance de ser alguém, não um alguém como você e eu meu caro amigo, mas ser o artista completo e realizado vivendo seu sonho em Hollywood.
            Sua sequência inicial diz a que veio este filme, nos encher de amor, e torcer para que nossas vidas sejam tão regadas a cor como as usadas nas locações e nos figurinos que diga-se de passagem tem seu charme.
Mia é nossa figura central, a atriz que sonha em ser aquele tal alguém dito a cima, e que com vários empurrões da vida, sempre se esbarra em Sebastian um exímio pianista movido pelas grandes sensações que o Jazz causa nele, e em nós, a medida que o filme discorre sobre seu objetivo de ser belo.
Com músicas excelentes, colocadas perfeitamente em seus lugares é quase impossível ficar sem se mover quando tudo é all that Jazz. Mas o ponto é, algumas canções se repetem e em cada vez que surgem você espera que algo aconteça, e esse algo nem sempre pode ser algo bom, algumas vezes, pode ser maravilhoso. Para os mais sensíveis, cabe dizer que essas músicas podem tocar bem fundo em você, e para os nem tão assim, são momentos agradáveis.
Particularmente esse filme traz um glamour de uma old Hollywood, traz a beleza de planos sequenciais incríveis muito bem gravados e entregues como a sétima arte pode nos proporcionar. Los Angeles nunca foi tão linda, tão poética, tão cheia de esperanças como apresentado em La La Land.
No entanto, em meio a tantas esperanças, tantos sonhos, e tanto simbolismo apresentado, es que a vida é apresentada em sua forma mais cruel, ganhasse o que se almeja, mas não se pode ter tudo, o que é bem marcado para os mais atentos ao seu final.
Uma obra de arte. Um desenho com uma moldura primorosa. O melhor mix da sétima arte, com planos sequências, efeitos práticos, a mostra dos bastidores, o desenho e o avião passeando. Definitivamente La La Land merece seu lugar ao sol, e movendo as estações.

Status: Filme que emociona e faz vibrar com uma dor no peito dos sensíveis com o seu findar.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Vamos sorrir, e deixar de se preocupar

 
Tudo foi um erro, ou erramos juntos? Tal qual a premissa interrogativa exposta ai, fico tentando discorrer sobre encontrar um porque no início, no meio, ou quem sabe até no fim do nosso então viver.
É tão complexo o viver em comunidade, ou como atualmente chamamos, sociedade. Você possivelmente já deve ter tido os seus desafios de hoje, nessa batalha corriqueira do dia a dia, seja para estudar, trabalhar, ou cuidar dos filhos, amigos e quem sabe até vizinhos (isso é, se você não mora em um lugar que você não conhece quem mora no “apê” ao lado), enfim, o importante aqui é questionar o quanto estamos sendo desafiados em viver!
Eu pensei em citar um grande teórico, ou vários, para enriquecer todo o meu texto, mas não vou fazer, pensei ainda em fazer quem sabe uma citação direta curta, e depois uma longa, um indireta, só para demonstrar que estou vencendo meus desafios “ABNTzíticos”, essa é uma das minhas batalhas diárias, e ao que menos possa parecer aos seus olhos, cada um dá a importância ou o valor para as suas atividades diárias. Bem, mas agora pare de ler, exatamente e disse para de ler! Ok, você continuou, então, nesse momento questione-se: “Qual é o meu desafio hoje?”.
Você não precisa me responder, questione-se e fique para você, e se puder também discorrer que tal batermos um papo, ou você debater com um amigo/a em um momento nada clichê?! Vamos em frente, a vida é bela, e nem me venha com esse papo de mazelas do mundo que só “pintam de roxo” o azul do céu, que a cada novo dia colore o nosso amanhecer... Ficou confuso, e um pouco sem lógica física, ou química, ou outra matéria que estude essa fenomenologia, mas por hoje eu não vou corrigir, por eu tenho que sair, pois eu vou ali sorrir! Que tal, vamos também?

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Em construção

Este será um espaço para construção do diálogo crítico com os leitores. Aqui teremos textos sobre atualidades, polêmica, questionamentos, ou simplesmente textos...
Que acham?